Vilar Formoso era a porta de entrada em Portugal, reconhecida pela sua hospitalidade. Há inúmeros testemunhos de refugiados que descrevem Vilar Formoso como um local simpático, onde os refugiados eram acolhidos com enormes panelas de sopa, pão e alojamento.
Portugal era um país neutral na II Guerra Mundial, desempenhando um papel crucial como ponto de passagem para os refugiados que fugiam aos horrores do Nazismo. A maior parte dos refugiados eram anónimos, mas entre eles havia também escritores reputados, cineastas, artistas, actores, intelectuais, políticos, membros da realeza, agentes secretos, entre outros.
Alguns dos refugiados que passaram por Portugal nesse período relataram essa experiência nas suas memórias, como por exemplo: Arthur Koestler, Alfred Döblin, Heinrich Mann, Antoine de Saint – Exupéry, Erika Mann, George Rony e Peggy Guggenheim.
O Município de Almeida criou o Museu “Vilar Formoso Fronteira da Paz, Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes”, dedicado à passagem dos refugiados por Portugal, durante a Segunda Grande Guerra.
“Que Deus abençoe Vilar Formoso pela humanidade que teve com aqueles estrangeiros há 73 anos. Que eu tenha o privilégio de ser capaz, durante a minha vida, de passar aquela bondade aos outros.” Henry Galler
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