quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Meninos da Guerra

As crianças ­soldados, privadas da infância, da escola, de um desenvolvimento saudável, ficam marcadas por toda a vida pela violência.

 Acima de 300 mil crianças estão envolvidas na guerra em mais de 30 países.
Participam em combates, minagens e missões suicidas ou servem de carregadores, cozinheiros, espiões, mensageiros e escravos sexuais em exércitos ou em grupos armados.

As meninas não escapam às garras da guerra. Além de combaterem, fazem
trabalho doméstico e servem de «esposas» dos chefes rebeldes, algumas com menos de 12 anos.

Causas: As crianças são obedientes. Muitas são raptadas. Outras, desesperadas, vêem nos grupos armados a única possibilidade de sobreviver à pobreza.

Geografia: Myanmar (antiga Birmânia) na Ásia, tem 70 mil crianças ­soldados. Na Libéria (África ocidental) há 15 mil. Cerca de 11 mil crianças angolanas combateram nas forças do MPLA e da UNITA. Na Colômbia (América do Sul) 11 mil crianças lutam no exército ou na oposição. Algumas têm apenas oito anos. No Norte do Uganda (África Oriental) o LRA (Exército de Resistência do Senhor) raptou mais de 10 mil crianças desde meados de 2002 para combaterem contra o exército e assaltarem aldeias para roubar comida, espalhar o terror e raptar outras crianças. Líbano (Médio Oriente), Argélia, Burundi, Costa do Marfim, RD do Congo, Ruanda, Serra Leoa e Sudão (países africanos) também apresentam elevado número de crianças­soldados.

  Há ainda milhares de crianças em grupos criminosos. Em El Salvador são 25 mil as que pertencem às quadrilhas e, no Rio de Janeiro (Brasil), cinco a seis mil.

Armas ligeiras: O negócio incontrolado de armas ligeiras está na raiz das guerras e do recrutamento de crianças­ soldados. São apetrechos leves, baratos e de fácil manejo.

Queres colaborar com a Amnistia Internacional na campanha contra o recrutamento de crianças? Vai a www.actuaconamnistia.org
(Fonte: www.audacia.org)

Sem comentários:

Enviar um comentário