Participam em combates, minagens e missões suicidas ou servem de carregadores, cozinheiros, espiões, mensageiros e escravos sexuais em exércitos ou em grupos armados.
As meninas não escapam às garras da guerra. Além de combaterem, fazem
trabalho doméstico e servem de «esposas» dos chefes rebeldes, algumas com menos de 12 anos.
Causas: As crianças são obedientes. Muitas são raptadas. Outras, desesperadas, vêem nos grupos armados a única possibilidade de sobreviver à pobreza.
Geografia: Myanmar (antiga Birmânia) na Ásia, tem 70 mil crianças soldados. Na Libéria (África ocidental) há 15 mil. Cerca de 11 mil crianças angolanas combateram nas forças do MPLA e da UNITA. Na Colômbia (América do Sul) 11 mil crianças lutam no exército ou na oposição. Algumas têm apenas oito anos. No Norte do Uganda (África Oriental) o LRA (Exército de Resistência do Senhor) raptou mais de 10 mil crianças desde meados de 2002 para combaterem contra o exército e assaltarem aldeias para roubar comida, espalhar o terror e raptar outras crianças. Líbano (Médio Oriente), Argélia, Burundi, Costa do Marfim, RD do Congo, Ruanda, Serra Leoa e Sudão (países africanos) também apresentam elevado número de criançassoldados.
Há ainda milhares de crianças em grupos criminosos. Em El Salvador são 25 mil as que pertencem às quadrilhas e, no Rio de Janeiro (Brasil), cinco a seis mil.
Armas ligeiras: O negócio incontrolado de armas ligeiras está na raiz das guerras e do recrutamento de crianças soldados. São apetrechos leves, baratos e de fácil manejo.
Queres colaborar com a Amnistia Internacional na campanha contra o recrutamento de crianças? Vai a www.actuaconamnistia.org
(Fonte: www.audacia.org)
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